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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

SINFRONIO SOUZA FILHO

 

 

GOIÂNIA - GOIÁS

Sinfrônio Souza Filho, nascido em Boerarema-BA, aos 29 de Setembro de 1929, fi­lho de Sinfrônio Souza e Maria de Souza Oliveira, fazendeiros.

 Cursou o primário na Escola Professora Nair Gomes em Saloubrinho-BA e o secundário no Colégio José de Alencar no Rio de Janeiro, tendo em 1957 frequentado o Curso de Jornalismo da Academia Brasileira de Letras. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Goiás.

 

 

 

 

ANTOLOGIA DE POETAS E ESCRITORES DO BRASIL. Selecionados pela Revista Brasília.  Volume XIII.  1990.    Organizada por Reis de Souza.  Brasília, DF: Grupo  Brasília de Comunicação Ltda, 1990. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        SONETO DA PAZ

 

        Não a encontro além da nuvem alta,
acima do celeste azul profundo,
onde o total silêncio não me falta,
busco na luta toda paz do mundo.

Não a encontro dentro do meu ser
se não ouvir opiniões sensatas,
ou se viver atrelao ao poder
e não relevo dos outros a falta.

Para a criatura rir e feliz ser,
deve amar a tuo que a circunda.
Amor: maior bem que devemos ter

e espargir o perdão com mão fecunda
num mundo de pesares e sofrer,
tão carecido de paz... Paz profunda!

 

 

 

        RESPIRAÇÃO DE UM POETA



Se não faço versos na luz do dia,
presa do barulho ensurdecedor,
devasso a noite solitária e fria
furtando o repouso de um sonhador.

Se a voz da cidade castra meu verso,
rolando as rodas pretas infernais,
nas brenhas verdes do meu universo
ouço sinfonias dos pinheirais.

Ferindo os ouvidos de toda gente
soa dente de serra estridente
mais alto que businas, que motores,

que o faltório dos operários,
apressados nos seus itinerários,
deixam este vate aos estertores.

 

 

 

        “OLHAR FANTASIA”

Quando mais busco,
na amplidão do espaço,
aquele olhar perdido
sinto-o tão perto a observar
meus passos, o meu sentido.
Do alegre azul,
sereno, encantador...
pressinto-o distante,
acusador.
Da vergonha,
aperto a dor dentro do peito
aquele olhar que não encontro,
mas que me persegue sem ser visto
e quando o sinto desejo vê-lo,
porém o perco no desencanto
e fico a pensar que não existe,
que no espaço ficou perdido,
que é sonho, é pesadelo!


       

        “VIRTUDE ESQUECIDA”

Insiste subir na vida,
ter uma casa e um carrão,
muios cruzados e comida
— e esquecida a retidão!

Deseja ser muito sério
bem distinto e bonachão,
combatendo o adultério
— e esquecida a retidão!

Pretende ser o melhor,
generoso, bom patrão,
sabeno tudo de cor
— e esquecendo a retidão!

Almeja ser bem feliz,
amado por um tipão,
percorrendo este país
— e esquecendo a retidão!

Se todos que são persistem,
        em seu esforço serão,
obstinados insistem
no desprezo à retidão.

 

*

 

 

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Página publicada em fevereiro de 2021


 

 

 
 
 
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